PÓS - PARTO | Coisas que a mãe vai precisar e coisas que vão acontecer.

Camisolas adequadas à amamentação, roupão ou cinta pós-parto são alguns dos itens essenciais que a mala da mamãe para o hospital deve conter, para que na hora do grande momento não falte nada.


O momento da chegada do bebê é muito importante e ansiado por todas as mamães, e por isso para evitar estresse e nervosismo desnecessários é importante ter todas as coisas preparadas de forma a evitar imprevistos. É aconselhado ter as malas da mamãe e do bebê prontas a partir da 36 semana de gestação, uma vez que o trabalho de parto pode sempre iniciarem em qualquer altura após esse tempo.

O que levar para o hospital
É importante que seja levado para o hospital alguns itens do enxoval da mãe e do bebê para que possam ser usados no pós-parto. Assim, é recomendado que seja levado para o hospital:

  • 2 camisolas adequadas à amamentação, com abertura ao nível do peito;
  • 1 roupão ou robe;
  • 1 cinta pós-parto indicada pelo médico;
  • 2 soutiens adequados para amamentação. A recomendação é que esses soutiens sejam comprados no último mês de gravidez, uma vez que o corpo da mulher muda bastante durante a gestação;
  • Creme hidratante e protetor para os mamilos;
  • Discos de amamentação ou absorventes para manter os mamilos secos;
  • 3 ou 4 calcinhas de costura alta, confortáveis para o pós-parto;
  • Meias se necessário;
  • Chinelos para banho e para o quarto;
  • 1 pacote de absorvente noturno para conter a grande quantidade de sangue perdida no pós-parto;
  • Alguns produtos de higiene pessoal, como toalhas, sabonetes, espelho, batom, escova e pasta de dentes, escova de cabelo, cotonetes, shampoo ou condicionador, por exemplo;
  • Roupa confortável, simples de vestir e folgada para a saída do hospital.


Coisas que ninguém conta

  • O bebê sai, a barriga fica

 Chris Jackson/Getty Images

Nem adianta criar expectativas, pois você não vai sair da maternidade com a barriga igual à anterior à gravidez. “O tempo de recuperação varia de acordo com a musculatura que a mulher tinha antes da gestação, mas em qualquer caso, o útero não volta imediatamente ao tamanho normal. Ele leva mais ou menos um mês para recuperar as dimensões de antes”, destaca a especialista. Algo que pode auxiliar nesse processo é o uso da cinta, que funciona como um mecanismo que ajuda a colocar a musculatura no lugar.

  • Não é tão natural quanto dizem

Javi_indy/Thinkstock/Getty Images Javi_indy/Thinkstock/Getty Images

Há quem diga que amamentar é um ato instintivo. Pode até ser, mas a verdade é que, em muitos casos, dói, machuca e é difícil. O ideal é pedir ajuda e aprender novas posições, além da pega correta, claro. Mesmo assim, há mulheres que não conseguem amamentar tanto quanto gostariam – seja porque não têm leite suficiente ou porque ele empedra, por exemplo. O importante é não se comparar às suas amigas e saber que é normal ter dificuldades no começo.

  • Visitas nem sempre são tão bem-vindas

 Divulgação/Friend

A gente ama a família e adora saber como nosso filho já é querido por tanta gente. Mas depois do esforço e da ansiedade, receber o pessoal no hospital não é aquela maravilha toda. Em casa, normalmente, o cansaço é ainda maior e só de pensar em levantar para abrir a porta já dá uma preguiça… A campainha toca e a vontade é de se esconder em baixo dos lençóis.

  • A quarentena

 Reprodução/Amor & Outras Drog

O seu médico vai recomendar cerca de 40 dias de resguardo. Isso é importante para manter a recuperação do organismo e evitar infecções, já que o colo leva esse tempo para fechar. Mas o que acontece com muita gente – e poucas contam – é que o desejo sexual não aparece, necessariamente, quando a quarentena termina. Porque o cansaço é muito, você fica com medo de sentir dor ou até mesmo porque simplesmente não quer. “Acho que até mais importante do que a recomendação médica é respeitar o tempo da mulher. Ela precisa ter vontade de ter relação e saber se está com alguma dor ou não”, aponta a obstetra.

  •  Cansaço

Ok, sobre isso todo mundo fala e você não pode dizer que não foi avisada. Mas embora a gente escute a vida inteira as mães contando sobre a exaustão de cuidar de um recém-nascido, só descobre mesmo como isso funciona na prática. E é quando você passa o dia inteiro de pijama esperando alguém chegar para poder tomar um banho de dois minutos que entende exatamente o que elas queriam dizer.   

  • Gases e inchaço

 Reportagem: Shâmia Salem e Aline dini – Edição: MdeMulher

Não é só a barriga que sai maior do que você gostaria do hospital. O corpo todo fica meio inchado, principalmente os pés. “Na gravidez, o tamanho da barriga já dificulta a circulação e faz as extremidades ficarem inchadas. No pós-parto isso continua, principalmente para quem fez cesárea, pois o tempo em repouso na cama também contribui para isso”, esclarece a Dra. Natália, que acrescenta: “como na cesariana abrimos o ventre da mulher, a entrada de ar ajuda a formar gases, que pioram com o repouso”.

  •  Elas continuam

 Divulgação/Modern Family

Você sabia que o útero continua tendo contrações mesmo depois do parto? Pois é. E dá até para sentir! Isso porque ele está voltando ao tamanho normal e esse processo é estimulado pela amamentação. Conforme o bebê suga, estimula a produção de ocitocina que torna essa diminuição do útero ainda mais rápida.

  •  Palpites

De repente, todo mundo vai entender tudo sobre recém-nascidos e te dar mil conselhos sobre como dar banho, como colocar o bebê para arrotar e até no tipo de roupa que você coloca nele. Sim. Inclusive gente que não tem a mínima ideia do que fazer com uma criança. Apenas sorria!

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